18 de Agosto de 2016
[Por: Ethel de Paula]
“Cravada à força bruta entre trilhos urbanos e manguezal, a comunidade do Lagamar é redundante. E não apenas pelas cheias invernosas que anualmente alagam os casebres fincados à margem do canal de águas poluídas outrora propícias ao fecundo encontro do riacho do Tauape com o rio Cocó. Ali, o que mais se repete historicamente é a política do desprezo, uma flagrante ausência do poder público que não só protela a solução definitiva para os alagamentos agravados pela falta de saneamento básico, como também vira as costas para a mais antiga luta dos atuais 12 mil moradores assentados no território desde a sua origem, na década de 1950, quando retirantes castigados pela seca apearam em meio ao matagal em busca de oportunidades e um chão para chamar de seu, demanda até hoje pendente, dada a também sempre adiada entrega do ‘papel da casa’ (…)”.
Confira o artigo.
[Por: Ethel de Paula]
“Cravada à força bruta entre trilhos urbanos e manguezal, a comunidade do Lagamar é redundante. E não apenas pelas cheias invernosas que anualmente alagam os casebres fincados à margem do canal de águas poluídas outrora propícias ao fecundo encontro do riacho do Tauape com o rio Cocó. Ali, o que mais se repete historicamente é a política do desprezo, uma flagrante ausência do poder público que não só protela a solução definitiva para os alagamentos agravados pela falta de saneamento básico, como também vira as costas para a mais antiga luta dos atuais 12 mil moradores assentados no território desde a sua origem, na década de 1950, quando retirantes castigados pela seca apearam em meio ao matagal em busca de oportunidades e um chão para chamar de seu, demanda até hoje pendente, dada a também sempre adiada entrega do ‘papel da casa’ (…)”.
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