21 de Abril de 2016
[Por: João Vitor Santos | IHU - ADITAL]
“A filósofa e teóloga Ivone Gebara não esconde sua decepção com a exortação apostólica Amoris laetitia: ‘ingenuamente eu esperava que se dirigisse primeiro às famílias católicas, sobretudo àquelas que querem estar, na medida do possível, dentro de uma prática de seguimento das orientações do papado’.
Ivone destaca tanto a dificuldade de absorção dos escritos pelo laicato como a necessidade da ação mediadora do clero. ‘Os pobres que quiserem entender alguma coisa do texto não poderão fazê-lo em forma direta, mas sempre através da mediação interpretativa de bispos, presbíteros, diáconos, etc.’, pontua.
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, Ivone desenvolve uma crítica à forma como a exortação manifesta o ideário conservador, hierárquico e masculino da Igreja acerca das famílias e suas múltiplas possibilidades de configurações. ‘Mais uma vez a Igreja aparece como sendo em primeiro lugar a hierarquia masculina e célibe, hierarquia que não se constitui como família segundo o modelo indicado, mas que critica comportamentos e define orientações de vida como se fosse mestra dos complexos meandros do amor humano’, analisa (…)”.
Confira a entrevista.
[Por: João Vitor Santos | IHU - ADITAL]
“A filósofa e teóloga Ivone Gebara não esconde sua decepção com a exortação apostólica Amoris laetitia: ‘ingenuamente eu esperava que se dirigisse primeiro às famílias católicas, sobretudo àquelas que querem estar, na medida do possível, dentro de uma prática de seguimento das orientações do papado’.
Ivone destaca tanto a dificuldade de absorção dos escritos pelo laicato como a necessidade da ação mediadora do clero. ‘Os pobres que quiserem entender alguma coisa do texto não poderão fazê-lo em forma direta, mas sempre através da mediação interpretativa de bispos, presbíteros, diáconos, etc.’, pontua.
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, Ivone desenvolve uma crítica à forma como a exortação manifesta o ideário conservador, hierárquico e masculino da Igreja acerca das famílias e suas múltiplas possibilidades de configurações. ‘Mais uma vez a Igreja aparece como sendo em primeiro lugar a hierarquia masculina e célibe, hierarquia que não se constitui como família segundo o modelo indicado, mas que critica comportamentos e define orientações de vida como se fosse mestra dos complexos meandros do amor humano’, analisa (…)”.
Confira a entrevista.
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