Análise de Conjuntura – agosto 2008

29 de Agosto de 2008

Nesse tempo de olimpíadas, os olhos do mundo se voltam para a China, cuja demonstração de força vai muito além das medalhas de ouro. De repente, o mundo toma consciência de que o Ocidente já não tem mais a hegemonia mundial, pois agora o Oriente (China, Índia, Japão e os tigres asiáticos) volta a ter pelo menos tanto peso quanto teve até o século 19, quando foi submergido pelo capitalismo industrial. Essa passagem de um mundo conduzido pelos EUA e União Européia, para um mundo efetivamente bipolar, está sendo traumática. Percebem-se prenúncios de um novo conflito mundial, os países ricos endurecem a bem de seus interesses, e a crise econômica dos EUA favorece a especulação financeira. Na periferia do mundo, a América Latina ensaia construir uma nova sociedade, mas os “donos do poder” tudo fazem para evitar mudanças. No Brasil, é hoje bem claro esse embate entre a vontade de transformação social e a resistência das antigas estruturas nos privilégios assegurados pelo poder judiciário, o esquecimento da tortura e a criminalização dos movimentos sociais. São os temas desta análise de conjuntura, que termina com um apanhado do que vai pelo Congresso.




Nesse tempo de olimpíadas, os olhos do mundo se voltam para a China, cuja demonstração de força vai muito além das medalhas de ouro. De repente, o mundo toma consciência de que o Ocidente já não tem mais a hegemonia mundial, pois agora o Oriente (China, Índia, Japão e os tigres asiáticos) volta a ter pelo menos tanto peso quanto teve até o século 19, quando foi submergido pelo capitalismo industrial. Essa passagem de um mundo conduzido pelos EUA e União Européia, para um mundo efetivamente bipolar, está sendo traumática. Percebem-se prenúncios de um novo conflito mundial, os países ricos endurecem a bem de seus interesses, e a crise econômica dos EUA favorece a especulação financeira. Na periferia do mundo, a América Latina ensaia construir uma nova sociedade, mas os “donos do poder” tudo fazem para evitar mudanças. No Brasil, é hoje bem claro esse embate entre a vontade de transformação social e a resistência das antigas estruturas nos privilégios assegurados pelo poder judiciário, o esquecimento da tortura e a criminalização dos movimentos sociais. São os temas desta análise de conjuntura, que termina com um apanhado do que vai pelo Congresso.

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