[Por: Joaquim Armindo]

Depois do acontecimento da Jornada Mundial da Juventude, em Portugal, parecia que um vento poderia ter modificado a igreja católica portuguesa, mas pelo que vejo e leio tal não está a acontecer, a “coisa” continua na mesma; às tantas pior, porque o encontro realizado que movimentou mais de um milhão e meio de pessoas, em Lisboa, tem sido pretexto para tentar movimentar jovens para os seminários, e não para os fazerem cidadãos da sociedade, claro retirando as mulheres/meninas que não o podem ser porque são consideradas de “menor condição humana”. É isto que está a acontecer, “domar” a juventude que se encontrou, imbuída da maior generosidade, e tentar convertê-la em mansos “cordeiros” podendo falar à vontade, desde a obediência aqueles tomados pelo poder da decisão sejam obedecidos. Então não é que um signatário da igreja – bispo - vem dizer que afinal a “sinodalidade” já existe! Imbuído num “saber tudo” e de que o seu “posto” na hierarquia da igreja dá para tudo, até para dizer asneiras, vem afirmar que os “Conselhos Económicos” e “Conselhos Pastorais” em cada comunidade, assim como “irmandades” e isso é que é a “sinodalidade”, juntamente com os seis etcéteras forjados numa “nota pastoral”, onde tenta chamar os jovens para uma vivência na sua “igreja sinodal”, ou seja, ele “manda” e os outros “obedecem”. Assim começou o sínodo católico em Portugal, e, certamente, em outros países...

Descargue el artículo.

Imagen: https://www.vidanuevadigital.com/blog/decalogo-para-superar-el-clericalismo-fernando-vidal/