Partilha da Palavra - 4º. Domingo do Tempo Comum

29 de Enero de 2023

[Por: Emerson Sbardelotti]




PRIMEIRA LEITURA

Leitura do Livro do Profeta Sofonias 2,3;3,12-13

 

Sofonias é o 9º. dos profetas menores e exerceu sua atividade em Judá, entre os anos 640-630 a.EC. Seu livro está situado durante o reinado de Josias (629-609 a.EC). O livro deve ser datado antes de 621 a.EC, pois Sofonias não alude à reforma deutoronomista feita por Josias a partir de 621 a.EC. Sofonias é fiel a tradição profética na sua concepção do pecado e do julgamento, porém, ele não aparece no Segundo Testamento.

 

No texto de hoje, o enfoco o versículo 3: “Buscai o Senhor, humildes da terra, que pondes em prática seus preceitos; praticai a justiça, procurai a humildade; talvez achareis um refúgio no dia da cólera do Senhor”. O pedido do profeta é atual e urgente, por isso, muitas Comunidades Eclesiais de Base se reúnem para celebrar a fé no Deus libertador que confia seu Reino a todos, todas, que são perseguidos e perseguidas por causa da justiça. As CEBs buscam o Deus da Vida, com humildade, ternura, mas atentas aos sinais dos tempos, colocando em prática os preceitos divinos. Por praticarem a justiça de Deus são incompreendidas, difamadas. A esperança que as CEBs carregam no seu bornal a certeza que na sombra de Deus, encontrará sempre um refúgio. As CEBs entendem que a nova sociedade nasce dos/das pobres!

 

José Bortolini[1] afirma: “Nessa época o povo sofria muito. Os versículos escolhidos para este domingo nos dão conta de que há “pobres da terra” (‘anawim), “pobres e fracos”. Há tempo Judá é objeto de exploração estrangeira, e os líderes da nação, ao invés de tomar medidas enérgicas contra essa situação que empobrece sempre mais o país. Existe muita corrupção e exploração interna. O ideal de todo israelita era possuir um pedaço de chão para daí tirar seu sustento e levar vida digna. Contudo, os que moram no campo são chamados, simplesmente, de “pobres da terra” (BORTOLINI, 2010, p. 138).

 

Sobre a leitura de hoje, John L. Mackenzie[2] explica: “Essa concepção aparece em Sf 3,12, que é um acréscimo tardio ao livro; o resto que sobrevive a queda de Israel será pobre e necessitado. A purificação de Israel exige a destruição dos ricos, opressores tão perversos que serão excluídos da redenção: não há lugar para eles no novo Israel. Os pobres possuirão a terra (Sl 37,11). Essa tradição está na base de Mt 5,4, traduzido geralmente por aflitos” (MACKENZIE, 1984, p. 730).

 

Hoje, voltamos à uma época em que o povo aqui no Brasil, sofre muito, minha grande esperança, é que o atual Governo Lula possa reconstruir a nação brasileira cuidando como bem disse o presidente Lula do seu povo. Acredito nisso! Numa reduzida aproximação do ontem com o agora, podemos identificar hoje os “pobres da terra” com o povo originário Yanomami, povo-vítima de inúmeras violências e genocídio. Pelo que vimos na internet e nas TVs, os Yanomami são os pobres e fracos da profecia de Sofonias que acabamos de ler e ouvir.

 

Davi Kopenawa[3], xamã Yanomami diz: “Hoje, os brancos acham que deveríamos imitá-los em tudo. Mas não é o que queremos. Eu aprendi a conhecer seus costumes desde a minha infância e falo um pouco a sua língua. Mas não quero de modo algum ser um deles. A meu ver, só poderemos nos tornar brancos no dia em que eles mesmos se transformarem em Yanomami. Sei também que se formos viver em suas cidades, seremos infelizes. Então, eles acabarão com a floresta e nunca mais deixarão nenhum lugar onde possamos viver longe deles. Não poderemos mais caçar, nem plantar nada. Nossos filhos vão passar fome. Quando penso em tudo isso, fico tomado de tristeza e de raiva. Somos habitantes da floresta. Nossos ancestrais habitavam as nascentes dos rios muito antes de os meus pais nascerem, e muito antes do nascimento dos antepassados dos brancos. Antigamente, éramos realmente muitos e nossas casas eram muito grandes. Depois, muitos dos nossos morreram quando chegaram esses forasteiros com suas fumaças de epidemia e suas espingardas. Ficamos tristes e sentimos a raiva do luto demasiadas vezes no passado. Às vezes até tememos que os brancos queiram acabar conosco. Porém, a despeito de tudo isso, depois de chorar muito e de pôr as cinzas de nossos mortos em esquecimento, podemos ainda viver felizes. Sabemos que os mortos vão se juntar aos fantasmas de nossos antepassados nas costas do céu, onde a caça é abundante e as festas não acabam. Por isso, apesar de todos esses lutos e prantos, nossos pensamentos acabam se acalmando. Somos capazes de caçar e de trabalhar de novo em nossas roças. Podemos recomeçar a viajar pela floresta e a fazer amizade com as pessoas de outras casas. Recomeçamos a rir com nossos filhos, a cantar em nossas festas reahu e a fazer dançar os nossos espíritos xapiri. Sabemos que eles permanecem ao nosso lado na floresta e continuam mantendo o céu no lugar” (KOPENAWA & ALBERT, 2015, p. 74-75; 78-79).

 

Que a profecia de Sofonias e Davi Kopenawa não nos deixe dormir em paz!

 

SALMO RESPONSORIAL 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R. Mt 5,3)

 

O salmo que cantamos hoje é um hino de louvor ao Deus libertador.

 

Este salmo é muito forte, provoca em nós um sentimento de mudança de mentalidade, de mudança da realidade em que vivemos. Todas as estrofes são poderosas, mas a do versículo 7 mexe lá em nosso íntimo, ligando-nos com os últimos acontecimentos: “O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos”.

 

Para Carlos Mesters[4]: “Este salmo canta a vitória do reinado de Deus. O Reino de Deus vem em favor dos pobres. O projeto de Deus é mais forte do que qualquer projeto humano. O salmo canta a fidelidade de YHWH através de duas manifestações: a ação criadora de Deus (1-6) e a justiça de YHWH aos oprimidos (7-10). O salmo enumera oito ações libertadoras de Deus em favor dos oprimidos, famintos, prisioneiros, cegos, encurvados, justos, estrangeiros, órfãos e viúvas. Deus garante sua presença lá onde a vida humana está ameaçada. O Reino de Deus traz alegria para os pobres, mas é um transtorno para os poderosos. Através deste salmo, podemos compreender a ação libertadora de Jesus para com os pobres de sua época. Através de seus gestos e de suas palavras, Jesus confirma o reinado de Deus, rezado e cantado neste salmo” (MESTERS, OROFINO & WEILER, 2016, p. 476).

 

O Deus da Vida, vêm em nosso socorro e liberta-nos do cativeiro, erguendo-nos, amando-nos, e confundindo o caminho dos maus. É preciso acreditar sempre na Justiça de Deus!

 

Hoje, nós cantamos este salmo para o povo Yanomami!

 

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1,26-31

 

A leitura de hoje traz em três versículos a importância dada por Deus aos pobres em nossa sociedade, que não damos: “Na verdade, Deus escolheu o que o mundo considera como estúpido, para assim confundir os sábios; Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, para assim confundir o que é forte; Deus escolheu o que para o mundo é sem importância e desprezado, o que não tem nenhuma serventia, para assim mostrar a inutilidade do que é considerado importante, para que ninguém possa gloriar-se diante dele”. É algo para pensarmos pelo resto de nossas vidas: Deus escolheu os fracos para confundir os pobres!  Escolheu os pobres não por que são melhores do que os ricos, mas por que são as vítimas!

 

Optar pelos pobres é optar pela vida, pela defesa de todas as vidas.

 

Optar pelos pobres é optar pela prática da justiça contra toda pobreza, contra tudo que leva o ser humano a perder sua dignidade.

 

E podemos cantar aquela antiga cantiga do Pe. Zezinho, scj[5]:

 

RELIGIÃO LIBERTADORA

(Pe. Zezinho, scj)

 

É por causa do meu povo machucado 

que acredito em religião libertadora!

É por causa de Jesus ressuscitado 

que acredito em religião libertadora!

 

É por causa dos profetas que anunciam

Que batizam, que organizam, denunciam

É por causa de quem sofre a dor do povo

É por causa de quem morre sem matar

 

É por causa dos pequenos e oprimidos

Dos seus sonhos, dos seus ais, dos seus gemidos

É por causa do meu povo injustiçado

Das ovelhas sem rebanho e sem pastor

 

 

É por causa do profeta que se cala

Mas até com seu silêncio grita e fala

É por causa de um Jesus que anunciava

Mas também gritava aos grandes: ai de vós

 

É por causa do fez João Batista

Que arriscou mas preparou a tua vinda

É por causa de milhões de testemunhas

Que apostaram suas vidas no amor

 

José Bortolini[6] lembra-nos: “Escrevendo aos coríntios, Paulo recorda como e onde as comunidades nasceram, ou seja, no meio dos empobrecidos da cidade. Os versículos deste domingo nos dão o perfil das pessoas que aderiram ao projeto de Deus em Corinto: fracos, vis, desprezados, pessoas que as elites consideravam como loucas, como não-gente. Em síntese, uma maioria de empobrecidos. Paulo se dirigiu a essa gente porque acreditava no Deus de Jesus Cristo, o Deus do êxodo, que optou pelos fracos e marginalizados, a fim de libertá-los e dar-lhes vida (BORTOLINI, 2010, p. 142).

 

EVANGELHO

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,1-12a

 

No Evangelho de Mateus, Jesus de Nazaré aparece como um catequista, um mestre da comunidade que ensina o caminho do Reino. O texto que é proclamado hoje faz parte de uma grande seção onde Jesus de Nazaré apresenta o programa do Reino, seu sentido e o manifesto do Reino. Em outras palavras: a justiça do Reino do Céu!

 

Luís Mosconi[7] afirma: “Para tirar qualquer dúvida e para reafirmar nossa adesão ao novo jeito de viver, apresentamos Jesus como o nosso novo Moisés, aquele que é capaz de dar o sentido verdadeiro às leis (Mt 5,17). Como Moisés lançou o decálogo no monte Sinai (Ex 20), assim também Jesus subiu a um monte e lá promulgou uma nova lei para os seus discípulos: a lei das bem-aventuranças (Mt 5,1-12). Como lá no Sinai nasceu o povo da antiga aliança, assim, com as bem-aventuranças são para nós ponto de referência essencial. É aí que nos reconhecemos e nos identificamos. É aquilo que queremos ser. É o nosso projeto de vida, o nosso programa, o sentido na nossa caminhada” (MOSCONI, 1990, p. 52).

 

O belíssimo e conhecido Sermão da Montanha, abrange do capítulo 5 ao 7. Somente o Evangelho de Mateus esses ensinamentos de Jesus de Nazaré estão organizados num único bloco. Neste bloco é apresentada a prática de Jesus de Nazaré como fundamento da maneira de agir da Igreja e de sua coerência com a chegada do Reino do Céu. Na base dessa prática está a justiça de Deus. É a partir da justiça de Deus que Jesus de Nazaré proclama as bem-aventuranças que podemos entender hoje como a Carta Magna para o bem viver em comunidade, é a nova constituição do Povo de Deus.

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil[8] nos diz: “A primeira bem-aventurança se refere aos pobres em espírito ou pobres com o espírito. O termo “espírito” para os judeus indica força e atividade vital – presença de Deus na pessoa. Mateus tem à sua frente os empobrecidos de suas comunidades. Eles são os interlocutores das bem-aventuranças. Eles são os destinatários e os protagonistas da missão messiânica. As três bem-aventuranças seguintes se referem à dolorosa situação daqueles que precisam da libertação. A promessa está no futuro: - Felizes os aflitos ou os que sofrem – Trata-se da opressão e do sofrimento que o povo de Israel experimentou. A promessa é o fim da opressão. – Felizes os mansos – ou despossuídos da terra. São capazes de defender o que é seu sem usar de violência. A eles está prometida não a terra familiar, mas a terra comunitária, que significa liberdade e independência. – Felizes os que têm fome e sede de justiça – ou os famintos e os sedentos... Esta bem-aventurança resume bem as anteriores. Sem justiça o ser humano está em situação de morte. O reinado de Deus que é prática da justiça significa sociedade humana, vida digna. – Felizes os misericordiosos – ou os que sentem na pele o problema do outro e prestam ajuda. Não se trata simplesmente de sentimento, mas verdadeiro culto a Deus. E esse culto é criar laços de solidariedade a partir da prática da justiça e da misericórdia. É sobre isso que seremos julgados no juízo final. – Felizes os puros de coração – ou os retos – porque verão a Deus – Trata-se da integridade ou retidão. Tal integridade ou retidão de comportamento cria novas relações, onde há confiança mútua, porque há transparência entre as pessoas. Quem assim age já está face a face com Deus. O lugar da presença de Deus não é mais o Templo, mas as relações humanas e fraternas. Esta bem-aventurança ultrapassa a Lei do Puro e do Impuro, que exigia pureza ritual para entrar no Templo, lugar da habitação de Deus. Em Jesus, Deus está presente no meio do povo. As pessoas que assim agem estão promovendo a paz. – Felizes os que promovem a paz ou os que trabalham pela paz. Para os judeus, paz significa tranquilidade, direito, justiça. É a felicidade pessoal e coletiva. Esta bem-aventurança dá o rumo da prática das duas anteriores. Quem faz esse trabalho é verdadeiramente filho de Deus, porque está agindo de maneira semelhante ao Pai. – Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu – A comunidade dos pobres luta pela justiça a partir da prática da misericórdia, mexe com os interesses dos poderosos, daí a perseguição. O justo incomoda. Mateus reforça esta última bem-aventurança que trata da felicidade de ser perseguido por causa da justiça e mais ainda: perseguido por causa de mim. A palavra perseguição é mencionada duas vezes. Algo grave deveria estar acontecendo! Mateus inicia com Felizes os pobres em (pelo ou com) espírito, porque deles é o Reino do Céu. De fato, no meio dos pobres estão os sinais da presença do Reino. Basta olhar para perceber. A última bem-aventurança se liga com a primeira: Felizes os que são perseguidos por causa da justiça porque deles é o Reino do Céu. Ambas estão no presente. O reinado de Deus já está no meio das comunidades dos pobres perseguidos por causa da justiça” (CNBB, 1998, p. 59-62).

 

Bem-aventurança é o mesmo que felicidade. Bem-aventurado é o mesmo que feliz! O ambiente das bem-aventuranças em Mateus são as comunidades de judeus convertidos ao Evangelho, que comportavam também, cristãos e cristãs vindos/as do paganismo, em torno do ano 90 EC., sob o reinado do imperador Domiciano. Mesmo sob perseguições e martírios, a comunidade em torno do Evangelho de Mateus soube enfrentar as tribulações, soube aproveitar a possibilidade de ser uma Igreja mais evangélica. Nossas CEBs vivem em meio aos conflitos do mundo urbano, assim como nas Primeiras Comunidades Cristãs, nós, também enfrentamos o problema da crise de identidade, com a tentação de abandonar tudo que o que nos define enquanto CEBs e é a nossa essência enquanto Povo de Deus. As CEBs são o lugar teológico das bem-aventuranças, por isso, são espaços de felicidade e profecia.

 

Para José Antonio Pagola[9]: “Ao formular as bem-aventuranças, Mateus, diferentemente de Lucas, se preocupa em delinear as feições que devem caracterizar os seguidores de Jesus. Daí a importância que elas têm para nós nesses tempos em que a Igreja precisa ir encontrando seu próprio estilo de vida numa sociedade secularizada. Não é possível propor a Boa Notícia de Jesus de qualquer forma. O Evangelho só se difunde a partir de atitudes evangélicas. As bem-aventuranças nos indicam o espírito que deve inspirar a atuação da Igreja enquanto peregrina para o Pai. Devemos escutá-las em atitude de conversão pessoal e comunitária. Só assim caminharemos para o futuro. A sociedade atual precisa conhecer comunidades cristãs marcadas por esse espírito das bem-aventuranças. Só uma Igreja evangélica tem autoridade e credibilidade para mostrar o rosto de Jesus aos homens e mulheres de hoje” (PAGOLA, 2019, p. 67-68)

 

As bem-aventuranças querem ser para nós hoje, orientações para um processo de educação na fé para a santidade. Elas são um programa de vida para trazer a felicidade plena para quem adere a este discurso de Jesus de Nazaré. O Reino de Deus é o projeto de Jesus de Nazaré na primeira e na última bem-aventurança. No miolo, estão a busca da justiça e da misericórdia. Só depende de nós, colocarmos em prática estas oito bem-aventuranças com todas as nossas forças, com toda nossa vontade somente assim haverá partilha e solidariedade.

 

Deus nos ajude a sermos sempre mais justos/as, solidários/as, amorosos/as, misericordiosos/as!

 

Amém! Axé! Awirê! Aleluia!

 

ARTE-VIDA: Maximino Cerezo Barredo / Luís Henrique Alves Pinto

 

Emerson Sbardelotti

Simplex agricola ego sum in regnum vitae.

 

 

[1] BORTOLINI, José. Roteiros Homiléticos – Anos A, B, C, Festas e Solenidades. 5.ed. São Paulo: Paulus, 2010.

[2] MACKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. 4.ed. São Paulo: Paulus, 1984.

[3] KOPENAWA, Davi. ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

[4] MESTERS, Carlos. OROFINO, Francisco. WEILER, Lúcia. Rezar os Salmos hoje: a lei orante do povo de Deus. São Leopoldo: CEBI; São Paulo: Paulus, 2016.

[5] Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Wd3i_JRLQqA>. Acesso em: 28 jan. 2023.

[6] BORTOLINI, José. Roteiros Homiléticos – Anos A, B, C, Festas e Solenidades. 5.ed. São Paulo: Paulus, 2010.

[7] MOSCONI, Luís. Evangelho Segundo Mateus. 4.ed. Belo Horizonte: CEBI, 1990.

[8] CNBB. Ele está no meio de nós! – O Semeador do Reino: O Evangelho Segundo Mateus. São Paulo: Paulinas, 1998.

[9] PAGOLA, José Antonio. A Boa Notícia de Jesus – Roteiro homilético Anos A, B e C. Petrópolis: Editora Vozes, 2019.

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