Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão

29 de Mayo de 2021

[Por: Joaquim Armindo]




Para que este seja efetivo e universal, a primeira é grande necessidade é que o Sínodo expresse as opiniões do Povo de Deus, são necessárias as ações anunciadas pelo bispo de Roma, as o principal é que nas dioceses e paróquias, não exista um clima de medo na participação, que seja alargada a todas as cristãs e cristãos batizados, e não só aqueles que “comandam” as paróquias e as dioceses. Não só a questão da “padrocentria”, “bispocentria” ou “diaconocentria”, nem aos leigos que fazem das sacristias o seu modo de ser e viver. Hipócritas e maldizentes, conduzindo o ser cristão a um núcleo tão minúsculo, porque os outros, esses “não querem nada com os padres”, dizem. Necessário se torna ir às “periferias” da vida e das “mentes” e fazer deles os autênticos presentes no Sínodo. Uma reunião só será Sinodal e de Comunhão, Participação e Missão, se as Dioceses o não manietarem. Lembram-se do Sínodo dos Jovens? O que é feito dele? Onde param as suas conclusões e a consulta estabelecida? Sabem onde tudo isso para? E para esquecer? Nas Jornadas Mundiais da Juventude a realizar em Lisboa, que tudo vai abafar, depois delas, para onde vão os jovens que emoldarão Lisboa? Os Sínodos vão servir para mais documentos esquecidos em bibliotecas, serem lembrados daqui por uns anos? Não pode ser assim o Povo de Deus, autêntica força do Espírito Santo, reside nesse Povo, e retirá-lo é, no mínimo, obsceno. Lembrem-se que todas e todos que levantarem a sua voz com dissonâncias do clericalismo serão reduzidos aos silêncios, resta-nos esse Espírito que falará sempre, mesmo que as estruturas clericalizadas não o queiram

 

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Imagem: Vida Nueva

 

 

 

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