27 de Noviembre de 2020
[Por: Marcelo Barros | CEB]
No Brasil, o dia de ação de graças, instituído pelo governo brasileiro, não tem a mesma importância que tem nos Estados Unidos. Lá a data é celebrada desde o século XVII e é feriado. A cada ano, governo e sociedade consagra a quarta quinta-feira de novembro para agradecer a Deus as suas vitórias. O agricultor agradece a Deus a boa colheita; assim como o comerciante, a prosperidade do comércio. Quem ganhou nas recentes eleições deve estar agradecendo a vitória. A ação de graças pode ser coletiva, mas por vitórias individuais ou de grupos que se sentem protegidos. Pouco importam os outros. Em meio a uma sociedade de milhões de pessoas que não garantem nem o pão nosso de cada dia, alguém sai às ruas com um carro de luxo no qual está escrito: Este carro foi Jesus que me deu. Os mais bem sucedidos agradecem a Deus os seus ganhos e convencem os que perderam que, se não ganharam foi porque não mereciam. Nos séculos passados, os senhores agradeciam pela quantidade de negros que tinham conseguido comprar e pelos territórios indígenas que tinham roubado das tribos originais. Até hoje, esta ação de graças está expressa nas palavras escrita nas células do dólar e reproduzida em alguns bancos e estabelecimentos comerciais: “Nós confiamos em Deus”…
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