15 de Setiembre de 2020
[Por: Rafael Toriz | Perfil – IHU On Line]
Além da incerteza estrutural, uma das certezas que temos em meio a esse annus horribilis é a profunda transformação na interpretação de um presente variegado e contraditório. Diante do surgimento do totalitarismo digital, por um lado, a par de controles biopolíticos excepcionais, por outro, acrescenta-se a expropriação dos rituais antropológicos – velar os mortos na companhia de familiares e amigos, visitar os doentes, exercer a liberdade de movimento – que interromperam ordens simbólicas essenciais para a experiência humana como a conhecemos. As novas paisagens políticas em diferentes partes do globo exigem assimilações sem precedentes entre Oriente e Ocidente, a fim de articular um imago mundi que possa explicar a ansiedade em que vivemos. Nesse contexto, a figura ascendente do filósofo e poliglota Yuk Hui ganhou especial preponderância em alguns dos principais círculos de prestígio intelectual…
Confira a entrevista.
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