O Problema da Religião e as Ansiedades da Democracia Secular Europeia

24 de Febrero de 2011

No presente artigo, gostaria de desenvolver esse argumento em três etapas. Primeiramente, farei uma apresentação esquemática dos pressupostos ou preconceitos sobre o funcionamento da moderna democracia secular europeia, que considero problemáticos. Em seguida, contrastarei tais pressupostos seculares basicamente normativos com a realidade empírica das democracias europeias, no passado e na atualidade. Por último, um exame dos debates contemporâneos na Europa, nos quais a religião voltou a ser uma questão polêmica, revela, em minha perspectiva, que a religião se torna um problema ou é entendida como uma ameaça para a democracia não tanto devido ao caráter não-democrático de certas práticas e/ou crenças religiosas, mas devido a pressupostos secularistas sobre o lugarreservado à religião as modernas sociedades democráticas seculares. Por José Casanova




No presente artigo, gostaria de desenvolver esse argumento em três etapas. Primeiramente, farei uma apresentação esquemática dos pressupostos ou preconceitos sobre o funcionamento da moderna democracia secular europeia, que considero problemáticos. Em seguida, contrastarei tais pressupostos seculares basicamente normativos com a realidade empírica das democracias europeias, no passado e na atualidade. Por último, um exame dos debates contemporâneos na Europa, nos quais a religião voltou a ser uma questão polêmica, revela, em minha perspectiva, que a religião se torna um problema ou é entendida como uma ameaça para a democracia não tanto devido ao caráter não-democrático de certas práticas e/ou crenças religiosas, mas devido a pressupostos secularistas sobre o lugarreservado à religião as modernas sociedades democráticas seculares. Por José Casanova

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