Sínodo Pan-Amazônico: Rumo a uma Conferência Episcopal Amazônica?

29 de Octubre de 2019

[Por: Pablo Mora, SJ | Tradução: Eduardo Henriques, SJ]




O Sínodo Pan-Amazônico terá lugar em outubro e contará com a presença de todos os bispos das dioceses, vicariatos apostólicos e prelazias que estão dentro da região amazônica. Após três semanas de intenso discernimento espiritual, eles tomarão as decisões que irão demarcar os novos caminhos da evangelização da Amazônia. Mas uma pergunta crucial permanecerá sem resposta: como implementar essas decisões?

 

Este artigo, mesmo como contribuição modesta, quer mostrar aos governos dos países da Amazônia que a implementação dos novos caminhos de evangelização será um processo complexo, tendo em vista, ainda que rapidamente, uma análise do território com sua história difícil e seus desafios. É verdade que, a partir do século XX, o surgimento de uma consciência mais clara de que a Amazônia é um território integrado tem ajudado nesse processo. Contudo, dessa visão não se seguiu necessariamente um melhor cuidado dessa porção preciosa da nossa casa comum, como o evidencia o número recente de focos de incêndio em agosto de 2019.

 

O sínodo será um kairós, isto é, um tempo especial da graça de Deus para a Igreja que está na região amazônica, e que vem precedido de muitas sementes, histórias e processos, nos quais o Documento de Aparecida (2007) e o nascimento da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM – 2014) tiveram um papel essencial na última década. Este é o tempo propício para os nossos bispos da Amazônia pensarem em uma possibilidade ainda mais criativa, como seria, por exemplo, o estabelecimento de uma Conferência Episcopal Amazônica que possa implementar os novos caminhos de evangelização que a região espera e de que tem necessidade.

 

 

Confira o artigo.

 

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