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Ofìcio Romero

[Autor Prueba]

Apresentação
“O martírio é uma graça que não creio merecer. 
Mas se Deus aceita o sacrifício de minha vida,
que meu sangue seja a semente da liberdade
e o sinal de que a esperança será logo uma realidade. 
Minha morte, se for aceita por Deus,
que o seja pela libertação de meu povo e
como um testemunho de esperança no futuro”.
D. Óscar Romero
A página Identidade Pejoteira dentro das comemorações de três anos de existência, procurando seguir à risca o seu objetivo de celebrar a vida, formar e informar os grupos de base da Pastoral da Juventude, oferece para os/as jovens que estão nas diversas Comunidades Eclesiais de Base espalhadas pelo Brasil e pela América Latina e Caribe, o Ofício Especial: Ofício Divino dos Mártires da Caminhada Latino-Americana - São Romero de América, pastor e mártir nosso! - 24 de março de 1980 – 24 de março de 2015.
D. Óscar Arnulfo Romero Galdamez foi o quarto arcebispo metropolitano de San Salvador, capital de El Salvador, nasceu em Ciudad Barrios, distrito de San Miguel em 15 de agosto de 1917 numa família pobre. Em 1930 entrou no Seminário de San Miguel. Seus superiores mandaram-no a Roma, para estudar e doutorar-se na Pontifícia Universidade Gregoriana. Foi ordenado padre em 4 de abril de 1942. Em 25 de abril 1970 é nomeado Bispo auxiliar de San Salvador, e em 15 de outubro 1974, bispo de Santiago de Maria. Em 3 de fevereiro de 1977 foi nomeado Arcebispo de San Salvador. Escolhido como arcebispo por seu aparente conservadorismo, uma vez nomeado aderiu aos ideais da não-violência, posição que o levou a ser comparado ao Mahatma Gandhi e a Martin Luther King. Com a morte do amigo e padre jesuíta Rutilio Grande em 12 de março de 1977, Óscar Romero passou a denunciar, em suas homilias dominicais, as numerosas violações aos direitos humanos em El Salvador e manifestou publicamente sua solidariedade com as vítimas da violência política, no contexto da Guerra Civil de El Salvador. Defendia a opção preferencial pelos pobres. Romero foi convertido aos pobres e a sua causa, a causa da justiça e da verdade, também, por causa do padre Rutilio Grande que havia feito muitas denúncias contra a situação de pobreza do povo, a insensibilidade das elites e a violência do governo. No dia de seu martírio, se dirigia para sua terra natal com outros cristãos para preparar uma festa religiosa, foi morto por militares, com uma rajada de metralhadora. Dom Romero afirmou que foi o exemplo do padre Rutilio e sua morte que o convenceram a ficar firmemente ao lado dos pobres, dos esquecidos, dos perseguidos e dos injustiçados de El Salvador.
Depois da morte de seu companheiro, Romero passou a acusar frontalmente os capitalistas, governantes, militares e ricos, responsabilizando-os por todos os males ocorridos no país. Era a única voz profética pública no país. Suas homilias, transmitidas pela rádio arquidiocesana, eram ouvidas no país inteiro. Com tudo isso, passou a ser perseguido, caluniado e execrado por estar ao lado dos pobres, inclusive por gente da Igreja que estava ao lado dos ricos (algo bem parecido com o que sofreu D. Helder Camara aqui no Brasil, quando este foi arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife durante a ditadura militar). A rádio, por várias vezes fora bombardeada, os padres foram perseguidos, torturados, assassinados, lideranças das comunidades desapareciam. O episcopado salvadorenho, em sua maioria, era aliado aos militares e para não perderem os privilégios ficaram contra Romero.
No dia 24 de março de 1980, às 18 horas, o arcebispo de San Salvador, celebrava missa na capela do Hospitalito, hospital de religiosas que cuidavam de doentes com câncer.  No momento da consagração, o tiro desfechado por um atirador de elite escondido atrás da porta traseira da capela atingiu o coração do pastor e matou-o imediatamente. Selou seu testemunho com sangue, como Jesus e todos os mártires cristãos. Entretanto, sua morte não pode ser desconectada de sua vida.  Foi o selo coerente desta. Calava-se assim a voz que defendia os pobres no regime cruel e sangrento que dominava El Salvador.  E Romero passaria a estar vivo, a partir de então, no coração de seu povo, no qual profetizou que ressuscitaria, se  o matassem.  Assim foi, assim é.  Não existe um só salvadorenho nos dias de hoje que não fale com carinho extremo de Óscar Romero e não reconheça nele um pai e um protetor.  E não há um cristão que não deva conhecer a vida e a trajetória deste grande bispo que é exemplar para todos aqueles e aquelas que hoje se dispõem a seguir o Moreno de Nazaré.
Neste Ofício Especial, que será rezado e experimentado por tantos/as jovens, também por lideranças das CEBS e pessoas de boa vontade que se doam na defesa constante da vida nas comunidades e em sociedade, reafirma-se que, celebrar a memória de Romero é confirmar sua vida e assumir a sua missão na realidade em que vivemos hoje. Unimos a celebração da memória de Romero à celebração do memorial do Moreno de Nazaré, mártir primeiro, e fazemos nossa a sua missão na opção preferencial pelos jovens e pelos pobres, em defesa da vida no planeta.
Seguimos em frente na caminhada com as palavras do bispo Pedro Casaldáliga: “Celebrar a memória de nosso São Romero é um dever e é um dom. Renovando nossa comunhão nas lutas e na esperança de santificar a esse pastor e mártir da Nossa América. Fazendo, isso sim, dessa memória um renovado compromisso diário das lutas pelo Reino que São Romero viveu em radicalidade dando a prova maior, como diz Jesus. Essa memória nos estimula a vivermos o desafio diário de sermos também radicais, mas com uma esperança que tem garantia da Páscoa do próprio Cristo”.
E cantamos juntos uma cantiga de esperança, teimosia e amizade:
 
Amizade
(Emerson Sbardelotti)
 
Quero ser amigo, no mais profundo da palavra.
Ter um amigo, ter uma amiga, é muito mais do que uma palavra.
Nestes anos todos: muitos amigos, muitas amigas...
Eis a minha caminhada, eis a nossa caminhada...
Eis o choro de minha alegria, eis o choro de nossa alegria, pela vida!
Pela vida que brota do chão!
 
Se eu vier a morrer pelo povo, irei nascer de novo!
Se eu vier a morrer por essa gente, serei semente!
 
Vivo cada dia, com a certeza do dever cumprido.
Com a certeza de que quando eu não mais
estiver por aqui,
a única herança que deixarei,
será a minha amizade
por todos, por todas, que amo.
 
Sigamos na fiel esperança, com a fiel teimosia, na defesa constante da Vida.
Amém, Axé, Awiri, Aleluia! 
 
Emerson Sbardelotti
Início da Quaresma – 18 de fevereiro de 2015.
 
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ELABORAÇÃO
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REVISÃO
Emerson Sbardelotti
ARTES
Maximino Cerezo Barredo
Dyêgo Marx

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Campaña de la Fraternidad 2015 tiene al compromiso social del Papa como inspiración

[Autor Prueba]

Campaña de la Fraternidad 2015 tiene al compromiso social del Papa como inspiración
Marcela Belchior
En consonancia con la postura actual del Papa Francisco en temas que permean las sociedades de todo el globo, se lanzó este jueves 19 de febrero la Campaña de la Fraternidad 2015, con el tema Iglesia y Sociedad. La propuesta se contextualiza en el compromiso del Sumo Pontífice en las discusiones sobre temas habitualmente evitados por el Vaticano y puede ser comprendida como una manera de demostrar que la Iglesia Católica brasilera está dispuesta institucionalmente a ser parte del debate.
 Promovida por la Confederación Nacional de Obispos de Brasil (CNBB), la campaña de este año tiene como lema "Yo vine para servir”, utilizando una imagen de Francisco durante un rito de lavado de pies en 2014, como símbolo del mensaje. En entrevista con Adital, el arzobispo de Fortaleza (Estado de Ceará), Don José Antônio Aparecido Tosi, afirma que la intención es difundir la llamada del Santo Padre a asociar las cuestiones de la vida humana con la espiritualidad.
"El llamado del Papa Francisco es que el verdadero sentido de la vida humana está en dejarse llenar por la fuerza que viene de Dios y, por eso, amar a las personas y elevar a la humanidad a una vida de fe. Es por esto que llama al diálogo, por eso celebra encuentros para superar divisiones. Nunca vi a un Papa tan orientado hacia lo concreto, tan orientado hacia lo social”, resaltó Tosi durante el lanzamiento de la campaña en la ciudad de Fortaleza.
Uno de los frentes de actuación de la Iglesia en 2015 será el compromiso de la institución religiosa en el debate y movilización en relación con la construcción de una reforma política democrática para el país. Integrante de un conjunto de organizaciones y entidades que se articulan alrededor de pautas que apuntan a la reformulación de la estructura política brasilera, la CNBB pasará a ser un punto de recolección de firmas para el proyecto de iniciativa popular que se tramitará en el Congreso Nacional y que propone una serie de cambios en el funcionamiento del Estado y de las elecciones para los poderes Ejecutivo y Legislativo en Brasil.
 

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